Concorrentes ou empresas similares?

Foto do Gus Benke.

Foto do Gus Benke.

Como você se expressa quando nomeia as empresas que oferecem produtos e serviços na mesma categoria que a sua? A maioria de nós aprendeu a chamá-los de concorrentes, ou seja, empresas que competem com seu negócio pelos mesmos clientes e seu potencial de compra. Pois bem, a intenção não é negar que esse termo expresse com clareza seu significado, mas sim refletir sobre como isso influencia na visão do empreendedor e na sua forma de planejar e atuar.

Joey Reiman no livro “Propósito” reflete sobre o tema da vantagem competitiva levantando a mesma questão semântica. Ele nos convida em um breve trecho a refletir sobre como nós e as organizações similares a nossa interdependemos. Ele nos lembra que tudo que é criado com olhar de vantagem competitiva pode ser rapidamente incorporado por outra empresa, pois em geral esse olhar é parecido com o de uma “corrida”. Questionando esse conceito de competição, ele nos convida a perceber que estamos vivendo um tempo em que cooperação é indispensável.

“O termo ‘vantagem competitiva’ não se encaixa no léxico do propósito, por ser efêmero e se basear em pontos fortes e fracos. (…) É simplesmente insustentável, num mundo interdependente, a noção de aniquilar o outro. A palavra competição já nos fornece pistas de uma estratégia melhor, uma vez que é derivada da palavra latina competere, que significa “empenhar-se junto”

O amadurecimento de sua empresa pode ampliar o olhar sobre o mercado, ou seja, seus gestores podem passar a ver valor no que sua empresa oferece porque compreendem questões que vão além de preço e prazo. Todos, inclusive os sócios, passam a valorizar os pontos de distinção, a história construída, as ideias nutridas e, principalmente, o que seus clientes fiéis mais valorizam.

Escolher um caminho nutrido por crença e propósito possibilita uma relação mais positiva com o mercado. Aprende-se a valorizar a oferta genuína, os talentos e os diferenciais de uma organização.

Na Valente temos refletido como essa riqueza dos termos pode influenciar cada grupo gestor a enxergar os negócios de uma forma mais próspera e menos agressiva. Vemos que quando apoiamos um grupo a alinhar seu propósito e revelar suas potencialidades, o clima da gestão se estabelece em outro patamar. É como se aqueles gestores pudessem agora empenhar-se juntos em reconhecer o valor dos negócios, mensurar o que está funcionando e ainda tornar o olhar comparativo algo mais saudável. Isso faz com que a prosperidade chegue por uma porta mais estável, estratégica e inteligente.

Quer conversar sobre o caminho futuro da sua organização? Fale com a gente.

Veja mais:

Os benefícios da comunicação consciente

Resultado não acontece apenas por intensidade

Prosperidade além de números