Marcas corporativas à margem: UM risco invisível na construção civil

Em mercados de alta competitividade como a construção civil é usual que as empresas invistam toda sua energia nos produtos. E muitas vezes, apenas neles. A busca por diferenciação se concentra no acabamento, na escolha da distribuição da área comum, no nome do empreendimento. Tudo muito pensado — mas tudo muito parecido também. Aí vem o impasse:

como diferenciar quando todo mundo está tentando se diferenciar do mesmo jeito?

Nas últimas semanas, estivemos mergulhadas em projetos com clientes da construção civil. Em todos, uma pergunta de fundo foi surgindo: de onde nasce, verdadeiramente, a diferenciação?

Nossa resposta tem sido cada vez mais clara: ela não começa no produto. Ela nasce na marca mãe. A clareza de posicionamento da marca corporativa é o que sustenta produtos com identidade. Quando essa marca sabe o que acredita, que papel quer cumprir no mundo, que valores prioriza — ela não só comunica melhor, como toma melhores decisões sobre o que lançar, como lançar, para quem lançar. O produto vira desdobramento estratégico.

É fácil esquecer isso em mercados onde o ritmo é acelerado, o ciclo de lançamentos não para e a régua de comparação é externa. Mas é justamente nesses contextos que a clareza de marca vira diferencial estratégico.

Quando a marca mãe é menos estratégica, os produtos ficam soltos — tentando, sozinhos, cumprir o que deveria vir de um sistema coeso. E aí, a cada novo lançamento, volta a pergunta: o que vamos inventar agora?

A boa notícia é que há um movimento acontecendo. Temos visto novas lideranças de produto e marketing com esse olhar sistêmico. Buscando não só vender empreendimentos, mas construir marcas relevantes que trazem um impacto positivo na sociedade. Afinal, cada empreendimento é um legado que ultrapassa a nossa própria existência. Para nós, esse é o convite para construir marcas capazes de lançar um novo olhar para o mercado.

Se esse dilema te soa familiar, talvez seja hora de puxar a conversa pro nível estratégico.

Chama a Valente. A gente ajuda a reorganizar as peças com clareza — antes de lançar a próxima.

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